Gestão Rural #28

Não se ferre com o Imposto de Renda

14/04/2022

Neste episódio da série Gestão Rural, conversamos com o Hugo Monteiro da Cunha sobre os pontos de atenção para o IR e LCDPR.

Nesta conversa com o Hugo Monteiro, falamos sobre o famoso Imposto de Renda para produtores rurais, os pontos de atenção para o LCDPR e um passo a passo para não dar bobeira nesse momento. Alguns pontos que abordamos com ele foram:

  • As alterações do IR 2022;
  • Os pontos de atenção que os produtores devem olhar de perto tanto na declaração quanto no LCDPR;
  • Passo a passo para não errar na hora de fazer a declaração do IR e LCDPR;

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Hugo Monteiro da Cunha | LinkedIn


O podcast Gestão Rural é uma parceria entre o Agro Resenha e a SCADIAgro.

Ainda que o nosso país seja uma potência produtiva no campo, ainda há muito a ser conquistado quando o assunto é gestão de propriedades rurais. Ao disponibilizar conteúdo simples, acessível e gratuito, podemos ajudar a levar conhecimento aos ouvintes e iniciar o processo de mudança de mentalidade nos profissionais do campo.

Na primeira semana de cada mês, estaremos no ar com um novo episódio falando sobre gestão econômica, gerencial e fiscal de produtores rurais em uma conversa descontraída, mas com muito conteúdo relevante.

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Transcrição de podcast

Vinheta    00:03 

Agro resenha podcast apresenta. Gestão rural. O podcast que facilita o entendimento sobre gestão de fazendas, um oferecimento de SCADIAgro, o software de gestão feito para o produtor rural.

 

Paulo Ozaki    00:27 

E aí, pessoal!  Estamos começando mais um episódio aqui dessa série sobre gestão rural, que é esse tema tão importante para o avanço sustentável do agronegócio, sempre aqui com os meus parceiros da SCADIAgro, aqui a gente vai compartilhar, além de boas histórias, muito conhecimento sobre gestão de propriedades rurais. Então se prepare que a partir de agora o seu tempo vai passar com muito mais conteúdo e novamente aqui conosco, o nosso querido Hugo Monteiro da Cunha, consultor contábil e tributário, professor de direito tributário também. E planejamento tributário na universidade católica de Pelotas, possui graduação em ciências contábeis pela UCP onde também possui especialização em direito tributário, especialização em gestão do agronegócio pela ESPM, escola superior de propaganda e marketing. O galo, Muito obrigado por participar aqui com a gente de novo, cara, e seja muito bem-vindo ao podcast de gestão rural.

 

Hugo Monteiro    01:20 

Fala, gurizada! O prazer é todo o meu, foi muito bom, aquele outro episódio. Espero que aqui a gente consiga tirar bastante dúvidas dos produtores.

 

Paulo Ozaki    01:29 

Isso aí, cara, e vamos colocar o dedo na ferida de um monte  de gente.  Fiquei sabendo! Gabriel e Jonas, como é que vocês estão meus amigos?

 

Gabriel    01:42 

Não tão bem como tu, não é japonês? Mas estamos aí. Estamos llevando.

 

Paulo    01:47 

Não como você, mas gostaria, né, Gabriel Martins?

 

Jonas    01:52 

Sempre, sempre um problema, né?

 

Paulo   01:55 

E aí, Jonas, como é que tá a cara?

 

Jonas    01:57 

Fala, pessoal! Tudo  tranquilo firmes 

 

Paulo

Bom demais, bom demais, boa turma, nós estamos trazendo aqui mais uma vez, estamos chegando aí mais um mais um imposto de renda e aí trouxemos aqui o Hugo novamente um assunto super agradável pra gente conversar, né? O Galo. Mas o Hugo participou lá em 2020 do episódio número 10 e agora ele retorna no episódio número 28 desse querido podcast que vos fala, e o galo, eu sei que você já contou sua história para a gente lá, mas acho que. Em 2 anos, algumas coisas já aconteceram, não é, cara? Quando um pouquinho, aí que que tem de novo aí na sua vida, para nós, cara.

 

Hugo    02:39 

Cara, 2 anos que passaram rápido, né? Parece que foi ontem que a  gente gravou, mas rodou bastante coisa, né? Eu estava naquele nosso episódio lá, numa transição ali de carreira, né? E pensava que eu ia ter, estava bem cansado, achava que ia ter um ano sabático, que eu precisava me reencontrar, achar um novo modelo e aí num dia parado, no outro dia eu lancei o livro. Logo em seguida a gente gravou aquele episódio, então foi um episódio bem importante que me fez já a seguir, eu vi, olha. Vamos tocar, eu quero ir, é isso aí mesmo que eu vou, já estou. Já descansei bastante, um dia foi suficiente e aí desde lá eu estou trabalhando com essa parte de gestão tributária, focando muito na profissionalização dos produtores. Sucessão, governança com a minha sócia lá, Marelli bife, tem um livro novo, chegando bastante curso, aula, palestra, é isso aí. Mais ou menos resumindo, foi  um marco ali.

 

Paulo   03:35 

Entramos recentemente lá, você foi dar uma palestra lá em Rondonópolis. A gente se encontrou, fomos juntos de Cuiabá para Rondonópolis, né cara?

 

Hugo    03:41 

Exatamente, fizemos lá os painéis juntos. Foi bem legal aquele evento também.

 

Paulo    03:47 

Exatamente, muito bem cara e o galo  pra gente começar aqui de fato, né, cara, a gente troca uma ideia. Você comentou aí que lá em 2020 naquele episódio fatídico número 10, inclusive, fez até o lançamento do seu livro. Fizemos um negócio lá  no Instagram do agro. Resenha né, cara? Você lançou a sua primeira edição, que é o novo guia da gestão rural, só que agora, pouquíssimo tempo você lançou a segunda edição, né, cara? Conta para a gente aí que que tem de novo nesse  guia da gestão rural, que se lançou agora segunda edição meu.

 

Hugo    04:23 

Cara, tem alguma coisa nova nesse livro, não é? Então, primeiro foi agora. Ele está pela editora Atlas, né? Que é a maior editora de do país. E eu acrescentei bastante coisa nele. Então, sente a falta ali de alguns conceitos econômicos. Na fase de ação econômica financeira, acrescentei, fiz uma montagem didática ali dos dados das principais ferramentas de gestão, então ensinando ali de passo a passo ao produtor a fazer um Balanço um DRE, um fluxo de caixa, então a parte da gestão econômica financeira foi a que mais teve. É incrementos. Tem todas aquelas atualizações pertinentes que todo ano um livro vai ter uma edição tem também na parte tributária algumas atualizações, mas nessa parte aí da da gestão econômica financeira, é a principal, tem uma uma uma parte também de imposto na venda de fazendas, né? De bens de capital que faltava também na naquele livro. Mas o propósito foi mantido. Então a foi também uma das coisas que a editora pediu para manter aquele propósito de ter aquela linguagem simples e direta com o produtor. Então, é um livro muito na mesma linha. É o mesmo livro, mas com muito mais conteúdo, e também tem uma planilha quem comprar o livro vai ter acesso a essa planilha para fazer o controle gerencial de uma propriedade rural. Então aquele cara quer dar o primeiro passo antes de chegar lá num software, ele pode também usar essa planilha para chegar nessas ferramentas, então estou a expectativa agora é grande, né? Naquela foi bem despretensiosa, vendeu muito bem o livro. Espero que tenha também uma boa aceitação para essa segunda edição. Também estou esperançoso.

 

Gabriel    06:00 

show de bola.

 

Paulo   06:01 

Legal, cara e é interessante, naquela ocasião lá a gente fez o sorteio e tudo mais, não é cara? O pessoal se interessou bastante e só o fato de você estar rodando aí o Brasil fazendo palestras, tudo mais, não é cara. Isso só prova que de fato esse é um assunto que cara, as pessoas buscam cada vez mais e vai ser determinante para o para a continuidade dessa galera no campo aí, né, cara?

 

Hugo   06:25 

Perfeito, cara, e são principalmente essa parte tributária. Não que a gente viu sempre, brinca que é algo que o produtor adora ouvir falar de imposto de renda. São temas muito complexos ali, mas que com algumas coisinhas, umas mudanças pequenas ali, o produtor consegue economia com segurança e o livro passa muito disso, não é?

 

Gabriel    06:45 

Aproveitando o gancho, aí Hugo que tu entrou nesse assunto? Bom assim, né? Como japonês, falou lá que é o é é tipo é tipo o Super Bowl lá nos Estados Unidos, então é. O momento mais aguardado aqui é o imposto de renda. 

Paulo    07:04 

Eu acho que a turma  gostaria que fosse igual a Copa do Mundo, né? Que fosse só de 4 em 4.

 

Gabriel    07:08 

A é de 4 em 4 anos é legal. Mas então, assim, aproveitando que a gente está chegando nesse nesse momento aí, essa a semana essa semana, não, a semana passada eu acho, né, que saiu uma instrução normativa. Aí já está prorrogando  a entrega do imposto de renda para o final de maio. É, a gente vai ter um tempo a mais aí para para falar mais e para conseguir orientar mais o pessoal. Então, aproveitando esse esse gancho aí que tu já falou aí de imposto de renda, o que a gente tem aí Hugo de alteração na no arquivo para esse ano. Assim, o que que tem de alteração para 2022 na entrega dessas obrigações fiscais aí?

Hugo   08:06 

Todo o ano, a gente fica esperando, não é, Gabriel? Essas mudanças e se pensa na atualização da tabela progressiva, obrigatoriedade. Isso tudo vem em alguns anos já sem mudança, né? Esse ano parecia ser um ano, da mesma forma que a grande mudança seria o adiamento, que agora já nem a mudança faz 3 anos que a gente tem adiamento de imposto, né, que não era tão comum, mas acabou que no programa mesmo não na instrução normativa, vieram algumas mudanças que impactam muito o produtor rural. Por exemplo, a primeira mudança delas é lá nos dados do imóvel explorado. Antes, era só colocar qual era o tipo, não é de de contrato que se tinha, qual era a exploração da Terra e agora precisa colocar, se for parceria, se tiver um percentual lá de menos do que 100 % vai ter que informar todo mundo que participa junto naquele móvel, ou seja, vai ficar igual. É lá no livro caixa digital, eu tenho que informar os participantes, eu vou colocar quem está comigo naquela parceria, dentro do próprio imposto de renda. Que é uma forma que a receita vai ter a mais de cruzar lá com o livro Caixa para achar inconsistência. Então essa é uma mudança simples, mas que tem que ter bastante atenção lá quando for preencher. A outra é nos bens da atividade rural. Essa vai dar bastante confusão porque até a declaração passada os bens da atividade rural, eles só eram informados com o valor no ano da aquisição daqueles bens e aí agora não, tem uma mudança que tá lá direto no programa também na seção de ajuda, lá dentro do software que está essa nova instrução, eu vou ter que colocar quanto esse bem da atividade rural valia no final do ano anterior, e quanto ele esta valendo, em trinta e um do doze de dois mil e vinte e um o, valor dele, então vai ficar que nem lá nos bens urbanos, que nem um apartamento, uma casa, num carro? Fora dessa declaração da atividade rural, isso também tem que ter muita atenção, porque tem pode ter, né? Por mais que já houvesse a obrigação de estar lá no histórico do bem, o valor dele não é por quanto foi adquirido. Quantas parcelas pagas a gente sabe que tem algumas declarações que não consta valor nenhum e aí vai ser um problema, o contador vai ter que ir atrás do produtor. O produtor também tem que se preparar para buscar essas informações, que é uma nova informação que vai dar uma burocracia grande e a última mudança. É também nas dívidas da atividade rural que a partir deste ano, vai ter que constar lá quanto foi pago dentro do ano também, que nem era lá nas dívidas urbanas. Então a grande mudança é que parece que o fisco está dando um olhar maior para esses Campos aqui que podiam ser um pouco negligenciados, né? Então, as dívidas da atividade rural, que só colocava saldo anterior e saldo final, agora você tem que colocar quanto se pagou no ano também para dar mais informação para cruzamento e essa parte dos parceiros não é de quem explora junto, e ter o CPF de cada um vai interferir bastante também na fiscalização, porque eu vou conseguir. A receita vai conseguir ver se aquele cara está declarando lá também, se está sendo informado corretamente. Quando for arrendamento, vai ter o CPF também da pessoa. Se vai estar lá informado, então vai ser além do livro caixa digital, também na própria declaração. Então, aqueles que não estão obrigados tem uma informação a mais e os que estão, tem uma fonte de cruzamento a mais da receita para buscar essas inconsistências não são mudanças sutis, ali são mudanças de preenchimento, mas eu acho que destacam isso, que o produtor e os contadores tem que ter muita atenção nisso, porque. A receita não muda nada por acaso, né? Alguma coisa ela tá querendo aqui alguma informação, desconfio até do que que seja, mas ela está buscando, então a atenção nesse preenchimento aqui para não cometer equívocos.

 

Gabriel    11:45 

O Hugo é uma especulação minha agora, aqui está é outro dia. Eu acho que eu até troquei uma ideia contigo a respeito disso aí, Ham. Pegando, a informação que você trouxe ali que a receita está solicitando agora ali o preenchimento de alguns Campos e colocar valor em alguns Campos que é igual no LCDPR, né? Tu, tu acha que em algum momento a receita vai tipo, cara? A partir de x da da data x ou enfim, vai começar a diminuir demais esse teto, né? Porque hoje existe um teto que tu não entrega o LCDPR, né? Hoje é 4000800 É, eu? Eu especulava que cairia até 3.600, que é o teto já dá, é do simples, que é 3 600.

 

Hugo    12:45 

o  teto do simples é 4 800 hoje.

 

Gabriel    12:47 

Já é 4.800 hoje isso. Isso é. Ele chegou no teto. Ele chegou no teto do simples. Aí ele me diz uma coisa, será que? Não vai chegar um momento aí que não é muito longe deles derrubar isso aí e seguinte, ó, a partir de agora, OCDPR é a declaração do imposto de renda rural. Será que não vai acontecer? Isso porque eles estão começando a equiparar essas coisas aí, né, cara, tipo isso aí que tu falou, ó, isso aqui lá nesse no LCDPR, já pedi, agora estão pedindo no imposto de renda, será que num tá tendo uma?

 

Hugo    13:26 

É, eu. Eu tenho algumas teorias também. Bem, essa tua é bem interessante, né? Eu Acredito que pode ser um lado, a gente não sabe, não é para onde quer chegar, o que se sabe é que a atividade rural tem movimentações grandes, né? Para a informalidade que tem hoje. Então o livro caixa digital, ele já veio para para combater essa informalidade e hoje eu acho que só não se faz algo do tipo, não é todo mundo que está obrigado ao livro caixa, porque tu sabe que a maioria não vai ter condição de entregar, né? A gente viu aí na operação declarar grãos aqui no Rio Grande do Sul que eu tinha municípios lá, que eram 90 % dos produtores que estavam obrigados. Nem informava a declaração do imposto de renda, então tu imagina o LCDPR, que é muito mais complexo, mas ainda acho também que por eles terem, né, largado lá com 3000600 e ter subido para 4 800 depois, né? Eu acredito que vão ficar um tempo nesses 4 800, porque justamente é o limite do simples. E aí a legislação hoje dá esse tratamento diferenciado para as microempresas e para os produtores rurais. Eu acho que vai ter esse tratamento diferenciado até mudar essa legislação. Nessa casa do 4 800. Eu acho que ali eles acharam o limite mais correto, né? Dentro da legislação, mas também nada impede que vá caindo esse limite para personalizar cada vez mais, né? A gente tem que ir acompanhando, não tem nenhum movimento atual, pelo menos eu não tenho visto. Vi que esse primeiro ano foi bem usado como um embrião já se buscou onde os produtores estão errando mas, não teve tanta fiscalização como a gente imaginava, pelo menos não chegou até mim, mas também. Isso sim, né. A gente não sabe o limite, mas a fiscalização vai cada vez mais chegar nessas inconsistências do livro caixa digital a gente sabe que vai chegar, né? Tendo um limite de 4 800 ou baixando, a gente vai ter cada vez mais aí o livro caixa digital afetando o negócio do produtor.

 

Gabriel    15:18 

É cara aí é esse, esse, esse texto aí de 4 800, ele já como tu falou, ele já  varreu uma galera, porque o que que aconteceu com essa alta das commodities, né? E também até aqui no Rio Grande do Sul. a questão do arroz, né? A gente tem clientes que de 2020 para 2021 faturou lá 3000100 coisas assim. E de 2021 é a entrega do imposto de renda em 2021 O cara passou de quase, quase passou de 7000000 cara por causa do por causa do preço, né? do valor da soja até do arroz, o arroz, subiu um monte aqui, né? Também o ano passado e tal. Então o pessoal que não entregaria do ano passado para esse ano, já vai ter que entregar.

 

Hugo    16:25 

E aí tu imagina se o cara não estava preparado, os caras não tem um software? então pega desprevenido não muda um preço alto, passa o limite, cara. Tem que voltar atrás e lançar tudo de novo né?

 

Gabriel    16:36 

É isso que eu ia falar, porque o que aconteceu é esse, esse exemplo aí mesmo é o cara. Estava preparado com com ferramenta, né? Tinha o software, mas já deu um correio tremendo, porque por causa que a gente sabe, né? Tudo o que é necessário informar no LCDPR, né, tem que informar lá é fornecedor, etc tem um monte de informações que são necessárias para que vá correto para o arquivo e às vezes o cara faz um gerencial lá, básico, financeiro básico e não tem essas informações aí tem que reclassificar tudo. E ele foi um teto de 4 800. Já foi uma corrida. Forte é se eles chegam a dar uma.

 

Paulo    17:25 

Gabriel, que é interessante, a gente estava lá no evento, não é? E a gente comentou justamente porque era um evento de pecuária, mas a gente comentou justamente isso, cara. Alguns anos atrás a gente pegava arroba do boi, a 90 reais, e era assim absurdo, agora arroba do boi tá 300 aqui em Mato Grosso, 300 e tanto. Olha só, a praticamente multiplicou aí por 3 a renda do cara em pouquíssimo tempo, não é? E a gente sabe que a pecuária ainda é a grande maioria ainda tem, não tem tantos controles. Como na agricultura, que tem um pessoal que tem um pouquinho mais ainda, que precisa melhorar, mas ainda tem um pouquinho mais. Então é, vai pegar praticamente todos os bens, não é? Todos os produtores de todas as culturas. Praticamente, né, cara?

 

Gabriel    18:08 

Com certeza é, e aí pegando agora o gancho, vou aproveitar aí japonês pegando esse gancho do LCDPR. Que a gente acabou, acabou entrando é tu mesmo, falou ali no início, né? O Hugo, que há a questão de tá organizado e tal, né? E aí tu sempre diz também que assim que é possível no outro episódio, tu falou sobre isso aí, né? Que é possível, a gente é se planejar para o imposto de renda fazendo essas checagens aí ao longo do ano, com o contador e tal, e, dependendo do nível de gestão que o produtor tem. É possível prever, não é? Mês a mês o imposto e planejando isso não é. E um outro ponto de atenção em que a gente tá falando aí que é o LCDPR que a gente já fez até um episódio inteiro falando disso é, mas pensando assim, quais seriam os pontos, cara?  importantes assim que o produtor é, deve estar atento. É na hora de entregar o LCDPR na hora de fazer o arquivo do LCDPR. Quais pontos, assim que tu sugere que o cara preste atenção, porque pode ser aquela, né Cama de Gato.

 

Hugo    19:37 

Um ótimo é, a gente tem ali, né? É sempre digo que a gente tem muitas opções para fazer um planejamento tributário do produtor, mas ele precisa olhar para a frente. Então foi bem colocado o que tu falou, aí o que eu sempre falei falo aqui no episódio, ele precisa ter por mais ou menos organizado que seja uma rotina de reuniões ali com o contador para ele saber quanto que está pagando do imposto pra ele ter números para tomar as decisões dele, então, ou ele vai economizar imposto ou ele vai conseguir, hã, postergar ou então ele vai preparar o caixa dele para poder pagar aquele imposto lá, porque só no ano seguinte não tem que estar preparado, né? Visto isso, não é. Agora, a gente está em abril no imposto, ele entrega até o dia 29 foi prorrogado mais 1 mês, que é bom. Só que a gente não tem nada para fazer, para economizar imposto agora, né? Que virou o ano.Eu não tenho como comprar a máquina para pagar menos imposto. Eu não tenho como fazer um recebimento para entregar o produto no outro ano. Essas estratégias mais comuns aí de planejamento, não tenho como mudar a estrutura, criar uma pessoa jurídica, enfim. Porque já virou o ano, só que tem alguns pontos, né? Além de ter atenção que isso é bom do adiamento, ele dá um mês a mais pra gente conferir as informações para ver se estão corretas. Para ter um LCDPR com mais qualidade para ter um imposto de renda também com mais qualidade, tem alguns pontos ali que a gente ainda consegue revisar uma conta, um lançamento e, por um equívoco, está pagando um imposto maior que na verdade, com esse mês a mais a gente consegue revisar e conseguir economizar de alguma forma, né? Então, até separei 10 pontos aqui, que eu acho que são dicas importantes para passar. 10 pontos que o produtor pode chegar lá sentar com o contador dele, ver como estão esses 10 pontos. Alguns pontos ali são contas que eu nessa experiência aí já trabalho há mais de 10 anos. Com isso eu vejo ali os pontos onde mais tem problemas que podem dar problemas futuros numa atuação com um equívoco. Ou então se é uma conta lá que eu posso ter um, ter tido uma interpretação equivocada, que eu corrijo essa interpretação e aí eu vou ter uma redução do imposto a pagar. Então, o primeiro ponto, Gabriel, se tu quiser, tu vai me interrompendo aí são 10 pontos, mas o primeiro. Ponto se eu chegar no cara. Assim ele me disse, eu estou pagando muito imposto, o que que eu faço para reduzir? A gente falou isso no outro episódio, né? Tem esse tipo de produtor que ele chega lá em abril agora a maio, né? Vai te levar uma mala de documentos e resolve para mim que eu não quero pagar imposto. Se o cara chega assim pra mim, primeiro ponto, não é que que a gente pode ver para ele adiantamentos, então os adiantamentos são um ponto relevante que a gente pode economizar. Já é a virada do ano. Então um que eu tenho que questionar para esse cara, tem algum recebimento que tu teve dentro de 2021 mas que tu só entregou a produção em 2022 ou só vai entregar para a frente? Nesse caso, configura um adiantamento, ele receberá o dinheiro em 2021 mas ele não tem que levar a tributação. Em 2021 ele vai levar a tributação quando ele realmente entregar o produto e aí a gente tem bastante confusão, porque o contador não sabe, na maioria das vezes, se ele entregou aquele produto ou não, então, dependendo do que tá de  informação na nota ou se faltou uma informação, se foi lá pelo depósito, entrou na conta. Isso pode ter sido tributado, não é levado a tributação erroneamente. E aí só de fazer essa revisão. A gente já pode ter uma economia tributária, mesmo passando o ano

 

Gabriel    22:51 

Nesse caso aí, Hugo, ele  meio que quase que se confunde com o regime de competência, não é?

 

Hugo   23:04 

é perfeito, ele é uma exceção no regime de caixa. 

 

Gabriel

É, e aí o pessoal está acostumado a enxergar tudo por regime de caixa. Acha que porque recebeu ou porque pagou, vai ter que declarar? E não é o caso .

 

Hugo    23:17 

E dá uma confusão grande. Ele está aqui na primeira da lista, porque é onde dá mais confusão. O Contador não tem informação total do que aconteceu, tá? No banco, está no caixa. Eu vou levar a tributação porque o li o imposto de venda é regime de caixa, mas essa é uma exceção importante e a outra exceção é o segundo ponto que eu. Sempre vou. Vou questionar esse cara para ver se tem como reduzir a virada do ano, que é os bens adquiridos via financiamento bancário. Então também eu comprei um bem via financiamento bancário, às vezes ele não aparece na minha conta bancária. Será que o contador teve acesso à informação? Esse bem adquirido por financiamento bancário é como se eu comprasse à vista, eu recebi um dinheiro do banco e fui lá e comprei uma máquina à vista, por exemplo, aquela máquina entra como despesa 100 % no ano que eu recebi a máquina e não no ano que eu pago financiamento. Será que o contador tem essa informação? Então, seria o segundo ponto que eu consigo economizar imposto se não com essa pergunta. O produtor não é o gestor do negócio, sabe te dizer se ele comprou algum bem financiado e aí ele vai também revisar lá. Se o contador lançou corretamente isso, geralmente também acaba reduzindo imposto a pagar. Mesmo após essa virada de ano. Outros pontos aqui que aí estão são Ham, primeiro alguns mais simples, né? Que dá bastante dúvida se está seguro da atividade rural. Se o cara levou a tributação, um seguro ou se ele levou, como para deduzir despesas pagamentos daquele seguro, né? Isso também dá bastante confusão sobre a perda de culpa da cooperativa. Dá muita confusão. É o item 4. Então, se o cara tem uma sobra da cooperativa, ela é uma receita tributável para o imposto de renda e ao mesmo tempo se tem uma perda lá na cooperativa, que tem alguns casos que têm peso. Tem que ser lançado como uma despesa e te digo também por segurança, dificilmente se coloca a essas sobras e essas perdas nas obras até mais as perdas. Eu raramente vejo lá, porque é algo que tu não atentas, né? Tu pensa em despesa? Em atrás de nota que isso não tinha tirado a tempo? Esquece que também essas perdas da cooperativa são despesas da atividade rural. O item 5, aproveitamento de prejuízo anterior parece meio bobo, não é? Mas já peguei várias casas que o cara esqueceu que tinha um prejuízo, estava quebrando a cabeça lá para fechar o imposto de renda e na verdade, ele estava com um resultado alto, mas vinha com o prejuízo acumulado ou até esse prejuízo sumido um ano para o outro. Numa declaração por um erro de digitação, e aí tu vai lá, tu revisa os últimos 5 anos, o cara tinha um baita de um prejuízo para aproveitar aquele prejuízo, não foi usado, sumiu por um equívoco e dá pra gente ficar para trás e aproveitar de novo. Então esse também é um ponto importante. Dele dele analisar, né? E economizar Ham impostos, né? Economizar, na verdade, por uma revisão, né? Não está mudando nada. Ele está realizando lançamentos, um para garantir qualidade. Ele vai ter um risco muito menor de de uma complicação. Lá há fiscalização tanto desse LCDPR quanto da declaração e ainda pode economizar algum imposto. Também é interessante questionar se houve alguma integralização de bens, não. Esse cara criou uma empresa, criou uma holding e integralizou bens ou benfeitorias. Atividade rural. Isso vai ter que entrar como receita da atividade. Isso às vezes passa batido também. Aqui a gente aumentaria o imposto a pagar, né? Porque se eu tô integralizando se eu tô criando uma pessoa jurídica, estou entregando bens ou benfeitorias. A minha atividade é uma receita, mas olha o problema que pode dar lá na frente, eu já peguei alguns, se eu tiver abertura dessa empresa. E não levei a tributação, aqueles bens que eu estou entregando.

 

Gabriel    26:51 

Que loucura. É isso aí é uma coisa que eu não sabia, cara. É isso aí. Eu desconhecia,

 

Hugo    26:58 

a Terra nua é um bem que não é muita atividade rural, é um bem teu né. A propriedade hurum então à integralização da do imóvel rural, do bem, da Terra, nua numa pessoa jurídica numa road, não vai gerar imposto de renda. Mas se eu estiver lá na matrícula, averba um galpão, se eu tiver.

 

Gabriel    27:20 

Benfeitorias em cima.

 

Hugo    27:21 

É as benfeitorias, se eu tô entregando junto gado se eu estou entregando, entregando junto para a empresa a máquinas, tratores, tudo isso tem que entrar como receita da atividade rural no ano qu’eu fiz é aquela entrega, então isso também é algo que passa muito despercebido. Já peguei também trabalhos que foram problemas que caíram em fiscalização porque não levaram a tributação e aí agora qualquer mudança sutil que eu trouxe lá no início. Os bens da atividade, as benfeitorias, vão ter valor anterior, valor final. E se eu zero o bem esse ano, esse bem tem que estar lá. Na minha, nas minhas receitas. E aí, a Receita federal vai conseguir cruzar melhor essa informação

 

Vinheta    28:02 

Gestão rural é o podcast que facilita o entendimento sobre gestão de fazendas.

 

Hugo    28:10 

Outro ponto que é importante, as compras de terras, vão sempre questionar se havia benfeitorias na compra também, porque se eu tinha benfeitorias e aí não adianta fazer na escritura lá, que 70 % é bem feitoria e 30% e Terra nua, né? Tem que saber de fato se existiam, se está averbado e se tem benfeitorias naquela Terra que eu comprei. Essas benfeitorias podem ser aproveitadas como despesa também, e aí isso pode reduzir o imposto a pagar. Se eu não tivesse atentado desse detalhe, né? É tratado aquela Terra que eu comprei só como Terra nua. Se de fato houvesse benfeitorias, é mais uma despesa que eu vou poder incluir lá e diminuir o resultado o. Oitavo item é o pagamento em produto que dá bastante confusão. Então, sim, tanto no bar quanto no bar, é quando eu recebo os insumos e aí depois eu entrego o produto. Essa informação tem que constar lá na declaração e no LCDPR o principal. Quando eu compro fazenda com produto, isso é bastante comum. Eu faço o pagamento daquela fazenda com produtos, né? Em vez de pagar com dinheiro. Ham, então, qual é o tratamento perante o imposto de renda? É como se eu tivesse vendido aquele produto para pagar a minha fazenda. Então eu tenho que levar a tributação como receita da minha atividade rural. Esse produto que eu estou entregando e isso dá bastante confusão e dá muito problema também com fiscalização, quando esses graus não são tributados corretamente como receita.

 

Gabriel    29:36 

porque tudo em reais não é dentro do Brasil. Sim, é. Então ele tem que virar dinheiro. É mesmo que ele não? Não, não vire dinheiro é de fato, né? Mas ele, perante a receita, ele tem que virar dinheiro para poder aparecer na.

 

Hugo    29:55 

Se não, seria um negócio perfeito, né? Não precisa auferir renda ou simplesmente passar pra frente, então tem que converter aquilo em reais, né? E vai ter que fazer, então levar a tributação todo branco que eu entrego, é como se fosse uma venda para mim. Isso é uma revisão importante a fazer também. Mas, da mesma forma, os arrendamentos, que é o ponto de atenção 9 aqui na listinha que eu montei porque os arrendamentos da mesma forma, tem arrendamentos que são pagos em produtos. Eles têm que ser levados a tributação fora da atividade rural. Aqueles quando eu recebo, né? Mas quando eu pago o arrendamento, seja ele em produto ou dinheiro, eu posso usar como despesa da atividade rural e aí a gente entra num ponto sensível também aqui, Gabriel, Jonas e Paulo aqui tem também muitos produtores que a gente sabe. Que a gente viu aqui não está falando, estamos falando até vendo Na Na operação, declara Grãos também nas outras operações que tiveram no resto do Brasil, declara. Água no Paraná, de grão em grão. Todas essas operações te pegaram também arrendamentos em que havia ali uma combinação de não se declarar esses arrendamentos, né? Ou por não, até por desconhecimento que tinha que se informar lá nos pagamentos efetuados. Então, às vezes a gente acaba não declarando esse arrendamento. E ele aumentando imposto a pagar muitos casos. Se eu não estou colocando o custo do uso da Terra, o meu imposto vai ser muito maior do que deveria ser. E aí isso tem que ser colocado na balança. Eu tenho que regularizar esse arrendamento que eu pago, eu tenho que declará-los corretamente, porque isso vai reduzir imposto, então é um ponto também que a gente tem que questionar esses arrendamentos, por que eles não estão sendo declarados aqui? A equívoco não sabia, então vai colocar lá como despesa. Ai eu não tenho contrato, mas tu tem um contrato, nem que seja de boca com aquele cara. Tu não tem como estar pagando um arrendamento sem ter alguma relação, então vai ter que informar. Infelizmente tem que constar lá para tu poder. Além de reduzir imposto, evitar uma multa de 20 % sobre o valor que está pagando por não ter informado nos pagamentos efetuados. Então por isso que eu acho que o arrendamento também é um ponto fundamental para fazer essa revisão. E a última, o item 10, ele vai corroborar com todos esses outros 9 que a gente viu que é fechar o caixa da declaração antes de transmitir para o fisco, que é o cálculo ali da disponibilidade fiscal, o que que é isso? Eu não posso adquirir bens, aumentar o patrimônio sem que eu tenha origens, tributáveis ou rendimentos isentos ou então empréstimos tomados. Então eu tenho que que eu tenho que fazer antes de transmitir para o fisco a declaração, eu tenho que ver quanto que eu tive de variação patrimonial e se eu tinha rendimentos e empréstimos suficientes para cobrir. Naquela avaliação patrimonial, então não adianta também eu pensar em várias artimanhas lá para economizar imposto, reduzir o meu resultado da atividade rural, mas aí eu não tenho a caixa de origem fiscal suficiente para cobrir os meus gastos e também aqueles. Aquele aumento de patrimônio que eu tive. Então, o círculo é redondinho e vai fechando, não adianta, eu posso achar várias artimanhas aqui, mas na hora lá o meu caixa vai faltar, né? E vai acabar entregando uma situação para a receita, se eu fechar o caixa, se eu. Conferimos essa declaração e a gente tem 1 mês a mais para fazer isso. Eu consigo ver algumas inconsistências que podem ser ou por omissões ou até por erros ali. Esqueci de informar o contador de alguma situação e aí eu vou revisar se tá negativo, caixa alguma coisa eu tenha errado. Eu vou voltar nesses itens aqui e em. Revisá-los eu acho que esses 10 pontos aí garantem bastante segurança e podem trazer economia também para o produtor, sem para observar isso. Quando a gente vai falar aqui? Principalmente, em adiamento, que tem esse mês, aí não tem nada a se fazer a mais a não ser. Pensar na qualidade dessas informações e revisar esses dados. Eu acho que é o ponto que o produtor tem mais a ganhar.

 

Gabriel    33:46 

Tudo o que o Hugo falou, aí não é japonês. A gente vê que não tem a ver com artimanha, não é assim, não tem a ver com achar um jeitinho, não é? Se tu tá se tu tem organização é do negócio, se tu tá com as informações organizadas, tu só vai olhar para elas entender, né? Ó, isso aqui é um financiamento que eu peguei, eu, o banco pagou lá a máquina e eu peguei o bem. No momento que a nota veio com o bem, é despesa é 1500000 de despesa que eu posso jogar toda Na Na Na declaração, porque eu vou pagar isso ao longo do tempo e depois, o que vai entrar na despesa é só os juros lá de financiamento e tal, né? Que é normal, é a se eu tive ou não prejuízo, é organização, né? Então a gente só tá falando de organização aqui. Esses 10 pontos, o cara pode pegar agora né? O produtor rural é a produtora rural que está nos escutando agora? Pode ter anotado todos esses 10 pontos. Se ele não se ele, ela não tiver uma organização básica num consegue chegar nesses 10 pontos.

 

Hugo   35:19 

Tem muito produtor que sabe e conhece esses 10 pontos, sabe dessa questão dos investimentos que o Gabriel comentou, mas eu o que eu trago também aqui é que isso é muito fácil de passar, principalmente como o Gabriel também disse ali que tenha o regime de caixa, eu vou olhar saldo bancário, eu vou olhar lá que que saiu, o que que entrou no meu banco? E não é bem assim. Essas situações mexem com umas exceções ao regime de caixa, que é uma complexidade, então é bom a gente sempre reforçar e acho interessante até ter esses 10 pontos ali no escritório pra lembrar, né, cara? Antes de entregar essa declaração ou até antes de virar o ano que é o melhor, né? Planejar pensar, como é que tá esse esse, esses pontos aqui pra gente ter uma real projeção de quanto vai se pagar no ano seguinte

Paulo    36:05 

Exato, é eu. Eu ia comentar justamente isso aí, cara, porque é o seguinte, é, é muitas vezes a por movimentar uma grana violenta, né, cara? Mas tem uma uma grana violenta que que movimenta ainda mais com o aumento das commodities.

Gabriel    36:20 

 é só olhar para o PIB?

 

Paulo    36:22 

É exatamente É teve uma movimentação maior, o que muitas vezes me parece, não é? Eu acho que a gente até já conversou com isso em off sobre isso em off, é que muitas vezes a receita pensa que o cara faz de má fé, não é de não fazer e tal, mas não É que o cara não sabe, É ignorância muitas vezes, ele nem viu, nem sabe que existe. O negócio é sempre feito assim e agora, provavelmente  vai ter que caminhar um pouco mais rápido nesta questão de organizar as informações e tudo mais, né? Porque é o que você falou, né, Gabriel? O negócio é só organizar cara, se tiver tudo organizado dinho cara, você chega lá e faz, né, cara?

 

Gabriel  37:03 

O professor, Ortiz que gravou com a gente não é também? Mês passado. um dos Cursos que ele faz é, a gente estava, porque? Daí os cursos dele não são gravados assim, né? É tipo aqui, né? Ao vivo e tal, fica gravado depois para você poder assistir, mas é, ele sempre faz uma aula bem dinâmica. E aí, numa das aulas de um dos cursos que eu fiz com ele. Eu lembro que chegou nesse lance de tem que tem que ter, né? Tem que ter dinheiro tal que ele. Ele defendia que cara tu tinha que ter dinheiro em caixa tal, né? Aí um, uma produtora rural inclusive, é que estava na aula. Ela falou assim, ah, mas daí, cara? Se eu tiver dinheiro em caixa e põe o imposto de renda, vem me comendo pela perna, não sei o que é tal. Daí ele, ele levantou um ponto interessante assim, ó, mas quem é que disse que é ruim pagar imposto de renda, verifica, e aí. Cara, foi a mesma coisa e que tipo, jogar um balde de água gelada no braseiro? Assim, né? Fez aquilo. E aí todo mundo quieto, né, cara? E aí ele veio e aí ele deu uma aula em cima disso aí porque por causa da organização, ele falou o que a gente está falando aqui é de organização, e assim tu só vai ter problema com o imposto de renda sim, que só vai ser ruim pra pagar imposto de renda se tu não souber por que está pagando e tal, né? Se tu tiver desorganizado, não sei o que, porque daí o que que vai acontecer, o cara vai chegar lá no final e vai. Ter um imposto para pagar de uma grana que ele não sabe onde que tá Porque porque ele não sabe mesmo, né? Passou ele não viu, não está organizado e tal. E aí ele perde também esses 10 bondinhos, aí esses 10 bonde que o Hugo colocou ele perde também porque ele não tem organização. Então assim, por isso que a gente bate em cima do negócio da gestão, né cara? E que o Hugo sentiu falta lá na primeira edição do livro dele que ele falou no início ali, ó, eu senti falta de falar para o cara, como é que o cara faz um DRE Aí o cara faz um fluxo de caixa, como é que cara faz um Balanço e tal? Porque porque isso é o básico, Negão, entendeu? Tu tem que ter isso aí, porque se não é, não consegue usar essas ferramentas. 

 

Hugo

Essa questão aí, eu acho que é um grande problema, que às vezes a gente também não se dá conta. Não é Ham e por isso que eu trago aqui algumas situações de revisão que vão dar até mais imposto, mas vão dar mais segurança que a gente. Fica pensando nisso, né? Eu não quero pagar imposto, a gente pega muito produto, eu não quero pagar imposto, eu quero reduzir imposto. Eu não quero pagar imposto, mas se for pensar num planejamento perfeito, aquele que não paga imposto, o cara pode ter um baita prejuízo lá está quebrado inclusive, né? Então, se o cara tá pagando imposto, se o cara tá pagando imposto é porque o negócio dele está indo bem. Na maioria dos casos.

 

Gabriel   40:07 

E o passivo, né, cara, porque assim, só tem. Tem 2 detalhes aí, né ? Nessa questão da organização, para não pagar imposto à se eu comprar uma máquina, eu posso integralizar ela ali e tal, e não vou e. E ela vai entrar inteira como despesa. Mas assim, se eu não tiver organizado, aí tem um monte de problema que eu vou estar gerando. Com a compra das mesmo que eu tenho dinheiro para pagar ela mesmo que sim, eu preciso daquela máquina, né? Eu tenho escala para aquilo e tal, e tudo isso vem antes, né? Tudo isso vem antes nessas ferramentas que tu falou que tu colocou lá no teu livro, por exemplo

 

Hugo    40:44 

e eu sempre falo né, Para se tomar uma decisão tributária, você tem que analisar antes, ter um fluxo de caixa que tem que analisar teu DRE. Tem que ver as depreciações que estão lá, né? Você tem que analisar seu balanço patrimonial. Você tem que ter o máximo de números possíveis com ferramentas montadas de forma simples, não é? Não precisa ser nada muito elaborado, mas tem que ter subsídio. Não adianta pensar todas as decisões tomadas por uma questão tributária, porque tu vai quebrar, tu não vai pagar imposto, mas tu vai pegar muito financiamento para economizar imposto, vai ficar pagando juros, vai chegar uma hora que tu vai quebrar, né? Então eu sempre digo que o produtor, ele tem que pensar mais em médio e longo prazo, porque às vezes também eu, eu falei isso até no outro episódio, trouxe um exemplo com números ali o cara pode estar tentando economizar o imposto agora ele acha que está economizando 27 e meio, na verdade, ele tá arranjando um passivo. 70 % do resultado dele para Frente, tem que pensar em Planejar esse médio e longo prazo.

 

Gabriel    41:35 

Eu ia até te pedir isso o Hugo agora, que é o seguinte, para cada uma conta rápida e bem clara. Assim, para para o pessoal, para quem está nos escutando e quem está nos assistindo que esse é o primeiro episódio que vai para o YouTube, não é japonês ou é é, assim. Ham para que para? Quem está escutando agora? Para cada 1000 reais que ele não quer, ele teria que pagar de imposto e ele não paga por erro, por negligência, por não querer declarar, pra fazer sacanagem por qualquer coisa. Para cada 1000 reais que ele não pagou de imposto. Se ele sofreu uma fiscalização, quanto isso vai virar? Para cada 1000 reais.

 

Hugo    42:18 

Desse 1mil reais ele ia ter que pagar mais 1700 

 

Gabriel    42:23 

exatamente! Então assim é. É isso que eu estou dizendo, é isso que a pessoa tem que olhar. E esse passivo? E olha só, não é 1000 reais que a galera dá uma uma, mexida não, é mil? Né a gente sabe, então assim tu imagina, para cada 1000 e 700, os 1000 e mais setecentos e. Depende de quanto tempo isso levou para ser Descoberto. 

 

Hugo    42:54 

Depende se vai configurar a fraude. Simulação pode até. Às vezes é questão até criminal, né? Que pode vir, então a gente tem que pensar muito.

 

Gabriel  43:01 

 A ideia é a ideia. Não é criar um, sabe fazer um pânico aqui e tal, fazer um não, não é isso, é que assim, Oh, se a se o produtor tiver. Mínimo de organização, e é o que o Hugo falou, olha quem comprar o livro vai ganhar uma planilha lá e tal cara. É assim que tem que começar, não é? Você tem que ter um mínimo de organização. Tem produtor que já consegue investir num sistema tal já tem uma pessoa trabalhando lá, não sei o quê, mas tem produtor que não, mas o cara tem que ter organização. E e. Assim com os preços que a gente tem aí de commodities tal cara. Não precisa ser 1 mega produtor hoje. Para chegar no nível, não é no faturamento bruto, porque o LCDPR galera é em cima do faturamento bruto, em cima da receita bruta. Não é da receita líquida, não é? Então, assim, receita bruta de 4800000 Não é difícil de alcançar. A gente sabe, a gente está, não é no meio aí e então, assim, o que a gente está fazendo aqui é tentando trazer uma luz para esse assunto, porque é um assunto Sério, é um assunto Sério, é tem 3 coisas aí, ó, que que estão impactando diretamente Nos resultados e na vida do produtor rural, os custos de produção que tem aumentado bastante, né? É , eu tive que fazer uma análise dos números aí. 44 % cara de aumento. Em média, por hectare, a de soja. Tá olhando os números dos nossos clientes? E um outro ponto, é o crédito que a gente já conversou também sobre isso aqui no No. No episódio passado que o crédito subsidiado lá com o juro controlado. Está caindo, e o japonês até trouxe um dado na ocasião que no Mato Grosso nos últimos 5 anos caiu 6 pontos percentuais. A participação do crédito subsidiado para para produtores rurais é o terceiro ponto que eu acho que também é um negócio que está impactando demais. Se é fiscalização, é. É, é o rigor da fiscalização, é o eu sabe a receita federal? Ela está muito em cima mesmo e não só a receita, né? A receita federal e a estadual também. Essas questões do ICM e tal, então tem que ter gestão na cara de algum jeito. O cara tem que estar controlado, ele tem que saber, não tem como tu tocar o negócio sem ter controle, é A Vida da Gente, não funciona assim. Controle, né, cara?

 

Hugo    45:52 

E por isso que é importante aproveitar esse mês aí para revisar. Estava fechado.

 

Gabriel    45:57 

Ganhou, né, cara? Ganharam 30 dias, é ganhar.

 

Hugo    46:01 

E aí a gente vê muito também, né? A preocupação quando fala em receita, a malha fina. Eu não vou cair na malha fina. Minha declaração foi processada, eu não estou malhando na malha fina, está ótimo. É eu. Eu trouxe aqui um levantamento para gente ter uma ideia, né? A malha fina em 2020, que é o último levantamento que a receita fez, a devolveu para a receita, né? Poh de números lançados errados, né? Devolveu em reais, 320000000 de reais é bastante, até na malha fina, mas perto de toda a arrecadação. Ham e. O e as autuações fiscais, que é aquela que vai ter a pergunta do auditor, a cartinha perguntando, pedindo para prestar esclarecimento, devolveu só nas pessoas físicas 6 bilhões de reais? Então, se for pensar, eu não caí na malha fina. Minha declaração tá legal? A minha preocupação é a malha fina. Passei legal, não, cara, tenho mais 5 anos ali que pode vim. Essa atuação que nas pessoas físicas foi de 6 bilhões em 2020 então, se for pensar malha fina, ela representa um pouquinho mais de 5 % do que na verdade é o grosso que é. É o que a receita pega em autuações fiscais, né? Então, tem que se preocupar com aquilo que a gente não consegue enxergar agora, né? É melhorar, as vias estão para pensar em médio e longo prazo. A gente está muito mais seguro para se a receita federal mandar uma cartinha, uma autuação, a gente vai responder que está tudo ok, aí vai encerrar o processo, então tem que pensar sempre na frente que a gente não sabe o que que pode vir de autuação. A gente falou daquele exemplo, né? Para cada 1000 reais, eu se pensar na multa de de de 150 para cada 1000 vai vir mais. 1500 então vai ser 2 e 500 que eu vou pagar lá na frente com todos aqueles juros, dependendo de quanto tempo que foi para a frente. Pode ter multa até de mais duzentos e cinquenta duzentos e vinte e cinco vai depender de como foram enquadrados. Então tem que se importar muito mais com o que que lá na frente não adianta eu achar que o economizando imposto agora e trazer problema muito maior no futuro, né?

 

Gabriel   47:59 

É , e compromete boa parte. Do negócio depois, não é cara porque imagina. É uma pedrada violenta.

 

Hugo   48:06 

A multa de 150 % das 70 % d’um resultado não é isso. Faz isso em 5 anos. Imagina como é que tu te mantém com 30 e mais um passivo para a frente, para pagar É?

 

Paulo    48:16 

Não mantenho, não mantenho, é É?

 

Hugo    48:19 

Aí é o  planejamento, tributário perfeito. Assim não paga mais imposto, é brincadeira de mau gosto, brincadeira.

 

Gabriel   48:25 

Sim, é, mas. Mas é, mas é a realidade, né, cara, é a gente. Aqui a gente não costuma passar pano assim. A gente quer chamar atenção mesmo para a realidade da coisa, porque quando a receita bater na porta, ela não vai estar se importando assim, se se vai falar duro, se vai falar macio. Vai chegar e vai dar no meio. Já era, não tem conversa, não é?

 

Paulo    48:50 

E Hugo para gente é ir para os finalmente isso aí, cara. A gente teve como falei ele antes, a gente teve junto aí a em Rondonópolis e a gente conversou bastante sobre alguns casos que você vivenciou junto com os produtores rurais, né, cara? É conta para gente assim. Alguns casos práticos, não é? É que você poderia deixar aí, um passo a passo, talvez, ou mostrar para a gente, é, pô, o cara, vão dar essa bobeira, não é porque você já deixou ali os  seus 10 tópicos ali, mas o que que você viu? Já de fato qu’aconteceu e que porra poderia ter sido evitado?

 

Gabriel    49:33 

Cara, aí é isso. Isso vai ser tipo o meu sucesso ponto com do ta? Ligado é quase real, aí case real.

 

Hugo    49:42 

Cara, eu. Eu tenho um exemplo aqui tem vários exemplos que eu posso trazer isso, realização e é muito difícil a gente falar, porque geralmente são. São casos reais de foto, porque eu presenciei, né? Mas eu vou falar de um caso que eu já peguei mais de um, peguei no mínimo 3 que aconteceu bastante e a gente tá falando aqui de fiscalização por problemas, por erros, né? Então esses erros a gente não tem como prever, eles são involuntários. A maioria desses erros da das 10 listas lá e aí tem vários várias autuações que eu já peguei nesse sentido, da multa de 150 % do cara se apavorar, ir lá entregar tudo que o fiscal está pedindo, não formular uma defesa correta porque está com medo, achando que vai levar uma uma, baita de uma multa. Na verdade, às vezes ele até tá correto? Ele não teve a intenção. Enfim, tem vários casos aí por equívocos, mas tem um caso específico. Eu acho importante trazer. É que é, hã. Eu falei um pouco ali no arrendamento, não é que é um pagamento lá por fora, vamos dizer assim, vamos falar bem aberto aqui do que que pode acontecer, então vamos lá.

 

Gabriel    50:45 

da Real, né? Tá certo, é isso aí mesmo.

 

Hugo  50:47 

Comprei uma fazenda e aí eu estou ajudando o vendedor, vamos dizer assim, entre aspas. Eu combinei com ele, eu falei lá nos 10 itens do exemplo do agendamento, combinei que eu não vou declarar que ele agendou, que o cara não tem que pagar uma baita tributação lá. Isso a gente sabe que acontece, está na declaração de grãos, não estou trazendo uma novidade. É uma operação aí. Da receita federal com divulgação de publicidade total é o cara vai lá, combina que ele não vai declarar. Para ajudar o vendedor da fazenda. Então peguei 3 casos no mínimo, exatamente assim. Então, o que que aconteceu? Vou fechar a venda oficial por um valor menor. Aquele cara, o vendedor vai declarar por um valor menor e a diferença é que eu vou entregar o produto para ele e ele vai vender lá como se fosse produção própria? Não, eu não estou ensinando ninguém aqui a fazer aula de tributário, estou falando de algo que não dá certo e vou dizer o porquê que não dá certo. Beleza, eu estou ajudando uma questão negocial. Claro, vou fazer um bom negócio. Vou ajudar o cara e vou ter também uma uma contrapartida ali dentro d’uma questão negocial. Beleza, fechei entre as partes, tá beleza? Comprei a fazenda, já estou aqui no quarto ano, a receita manda uma cartinha lá, hã, para aquele vendedor, porque alguém, alguma coisa de todos aqueles processos lá que a gente trouxe aqui, né? De todo o processo, fiscalização dos cruzamentos de dados, algo chamou a atenção. A Receita pediu esclarecimentos nesse caso. Em alguns casos que eu já vi 3 iguais, o que aconteceu? O vendedor, em vez de entregar a escritura ou aquele contrato lá com um valor menor, entregou o contrato, que era entre as partes, aquele contrato secreto com valor total daquele móvel, caso real, tá? Então, o que que aconteceu? O vendedor se lascou, né, porque ele, ele que queria, ele foi favorecido aquele negócio, ele tá entregando o ouro para a receita. No primeiro momento, a primeira vez que eu peguei a situação eu também fiquei lá. Vai dar um baita prejuízo para esse cara lá que que vendeu a fazenda e achou que tinha economizado. Só que por que eu estou contando esse caso? Sabe quem que no fim do processo teve o maior prejuízo? O cara que estava comprando a fazenda e tentou ajudar o vendedor. E aí agora eu explico, porque esse cara que comprou a fazenda, ele estava entregando a produção estava entregando os graus para aquele cara. Lá o vendedor, qual foi o que o vendedor é? Sonego de imposto, ganho de capital. Ele pagou um valor de ganho de capital a menos ganho de capital na época era 15 % Beleza, ele pagou a diferença dos 15 % com uma multa, paga imposto, só que ele conseguiu abater daquele grão que ele recebe em dia, como se fosse a atividade própria dele e não era. E ele pagava quanto naquela venda, 27 e meio do resultado, então ele a bateu e ainda ficou com uma diferença que ele pagou a maior de imposto, porque ele não se planejou, ele achou que estava economizando ganhos. Na verdade, está pagando até mais lá naquela soja que ele vendia como produção o cara que comprou a fazenda, que achou que só estava ajudando o vendedor toda. Aquela soja que ele entregou e ele não levou a tributação. Ele não emitiu nota 27 e meio mais multa de 150 na cima dele e ele não tinha nada pra bater porque ele não tinha levado. Tributação nada. Não sei se eu conseguirei ser Claro aqui, mas é um caso bem emblemático para perceber que eu estou tentando ajudar. Tô achando que eu estou fazendo um baita negócio que eu não tenho Nada a Perder, porque eu estou com tudo correto. Eu estou ajudando o vendedor. Na verdade, eu como comprador fui o cara que levou  a maior autuação e o maior prejuízo perante o fisco. E aí, vale para aquele cara também que combina de não declarar agendamento para ajudar o dono da Terra, e aí é multado lá em 20 % daquele valor que isso é legislação direta, não é nem processo. Que tenha que se argumentar, está lá tudo qu’eu qu’eu, que eu paguei e não declarei lá na ficha de pagamentos efetuados, 20 % de multa sobre o valor que eu deixei de declarar. Então tudo isso é para conscientizar, né? Qu’a gente tem que estar ciente das operações também planejar a venda desses imóveis, porque nesse caso aqui o cara podia nem pagar imposto sobre ganho de capital lá ou pagar um valor menor do que ele realmente pagou lá Na Na venda daquela soja e o comprador achando que estava ajudando o cara que não estava ajudando, foi o maior prejudicado, que teve atuação maior. Então, cuidado quando a gente for fazer pensar sempre na segurança, fazer operação da maneira correta, porque a gente vai ter no máximo qu’o Gabriel falou, pagar bastante imposto, mas sabendo que a gente tá tendo um resultado bom, você tá pagando imposto, tá tendo um resultado e que lá na frente a gente vai manter esse valor conosco. Não vai ter uma surpresa d’uma autuação, tem que pagar um valor que não se tem mais um fluxo de caixa, que aí pode quebrar um negócio, né? Que são valores expressivos, como a gente comentou aqui.

 

Gabriel    55:26 

Cara, que treta, Hein? E é, aí, tipo assim, tu veio com 3, não é cara? Então assim, se tu se tu já é, pegou 3 assim, é um negócio que é muito comum, talvez de acontecer, né? E e aí e e se o cara é como falou assim, se o cara não tem uma não, não, porque se não tem uma orientação boa, né, de algum profissional que está acostumado com com com isso não faz uma defesa tal, achando que não, se eu fizer uma defesa, os caras vão. Já vão achar que realmente que eu estou de sacanagem e tal, porque eu estou fazendo a defesa, não, mas e aí? Tu vê necessário?

 

Hugo    56:03 

Não, e aí tu vê, nesse caso, se o cara fizesse uma defesa ruim, esse vendedor era, era o cara que ia ser o maior prejudicado, o que que ele conseguiu fazer? Quem ele contratou para fazer defesa? Ou ele pensou, cara, eu já paguei lá, eu vou tentar abater. Então é isso aí. Pode ser que se eu for fazer, quando eu falei na ânsia de responder rápido, físico, que eu estou apavorada, eles falam que o processo crime eu vou entregar tudo que eles querem, eu não explico como foi a situação. Esse cara explicou como foi a situação e aí ele conseguiu pagar menos imposto do que aquele cara que tinha ajudado ele no caso, Claro, é virou um problema entre eles, né? Ele era uma questão que eles tinham fechado no boca a boca, mas na hora de de acertar com a receita cara, aí não tem essa questão, né? Cada um vai fazer da melhor forma possível para si. Cada um fez a sua defesa e aí as coisas são e outro ponto importante que a receita chegou nesse comprador através d’uma fiscalização, d’um outro assunto lá do vendedor, nenhuma delas, isso agora qu’eu lembrei até era um outro assunto que ela estava fiscalizando e ela pegou OPA. Essa compra aqui, vamos lá olhar essa venda que perdeu, vamos lá olhar como é que foi esse cálculo desse ganho? chegou no comprador não é que já estava lá quase fechando a prescrição, teve que voltar e pagar lá toda. E foi uma atuação bem pesada. É um dos 2 casos ali. Eu acabei acompanhando o terceiro caso, não participei da defesa, mas deve ter sido na mesma linha e que todos eles não eram clientes meus, não é pra ficar bem claro, também foram pessoas que procuraram quando já estava estabelecido o problema, né? Então, geralmente, quando é. Alguém que me procura antes a gente já orienta tudo isso. Quem me conhece sabe que eu sempre vou. Eu não sou um cara que acha que é um garantistas do fisco. Assim que ele pensa que o cara tem que ser de pagar o máximo imposto possível, mas ele tem que ter organização e fazer correto. Tem muita forma de planejamento tributário dentro da lei, cara, então foge disso. Pode dar essas artimanhas, porque aí vai ser bom para todo mundo, tem que pensar fora da caixa e tem que achar estratégias para janeiro tributário. Não é fazer o óbvio, mas ao mesmo tempo também não é fazer isso aqui, que isso aqui é óbvio que não vai dar certo.

 

Jonas    58:06 

Mas sabe, Hugo,  É muito importante se expor assim Esses casos, cara, porque sempre tem um melindre, não é até de fugir, falar às vezes nessas coisas, mas é muito importante porque a gente nota a dificuldade que o produtor está tendo de se adaptar a essa nova realidade de fiscalização, né? É esses modos de operação aí antigos e essa sabe essa, essa Esperança de que não vai acontecer nada, não sei que não vão me encontrar, não é a isso a que tem uma auditoria, não sei o que é, sabe, tá demorando, um tá demorando para para o produtor. É entender. Que isso não é mais assim, sabe? Não é, não é? Primeiro entregue a declaração. Depois disso, como é que foi? Sabe, agora a gente já já diz como é que foi? É quando entrega a declaração. Não é quando entrega lá OO lcp, a gente já tá dizendo tudo o que aconteceu, tudo que for fora daquilo que a gente disse, né? Depois a gente vai ter que explicar muito bem explicado e está muito difícil de ver o produtor a aceitar isso, né? Entender que cara é mudou, as coisas mudaram, então acho que esporra esporra esses casos aí é muito importante assim é é, pode ser chato sim, pronto para alguém escutar, mas a gente tem que expor, cara. É, a gente deve ter pego muita coisa assim nesses últimos 3-4 anos, aí agora já.

 

Hugo    59:27 

Esses dias eu até vi uma charge aí na internet, né, que dizia eu não lembro bem assim, mas era o cara. Lá não era um produtor, mas o contribuinte para na frente do do fiscal da receita, na quanto é que eu tenho que te pagar? Aí o cara dizia, tu que tem que me dizer quanto que eu tenho que pagar? E aí tá mais quanto me diz que eu te digo, está certo, tá? Mas então tu sabe o quanto tem que pagar, me fala quanto eu tenho que te pagar, cara, e na verdade isso é pior.

 

Gabriel    59:53 

eu vi essa chargezinha.

 

Paulo    59:54 

Muito boa, você tem que pagar.

 

Hubo    59:56 

a receita  já sabe tudo, ela só quer ver se tu vai te embananar lá é falando alguma bobagem, que elas estão lá, olha o crédito tributário 6 bilhões em 2020 Cara, isso aí é coisa que tu é erro, que que queria dar benefício futuro.

 

Gabriel    01:00:12 

É tipo, é tipo a máquina da mentira que ela não é cara, que o cara quando começa a calibrar a máquina, não é ter um nome, é Hugo Monteiro da Cunha, não, né? Tipo tu é casado sim, tem filho não para o negócio, o cara vai, ele vai entregar, né? Assim , ele calibra a beleza, agora pra mentir é igual pegar é só que só que a receita, a receita vem calibrando a máquina a ó muito tempo, a máquina está calibrando, agora é só. Isso aí que o Hugo falou, não é? E o Hugo deixa eu fazer uma pergunta que não estava aqui até eu não, a gente não tinha notado para fazer essa pergunta, mas no episódio que a gente gravou contigo lá no episódio 10 e a gente falou sobre, é? Ele falou assim, ó, se eu fosse um auditor da receita, eu ia olhar para isso aqui na hora que é aquela questão do do caixa em trânsito lá, e, aí, cara tu tu tu chegou a ver alguma coisa a respeito disso? Continua com a mesma opinião

 

Hugo  01:01:18 

Continuo com a mesma opinião. Se eu fosse uma auditoria, seria a primeira coisa que eu iria olhar para tudo o que a operação obscura vai ter que estar lá, porque a conta que eu consigo lançar, só que é aquilo que eu disse, né? Claro, não posso estar errado. Pode ter algumas alterações pontuais, mas pelo que eu vejo assim no Makro, a receita praticamente está fazendo um teste com o produtor, sabe? Tipo, ela sabe o que é aquilo que a gente falou? Ela sabe que tem que pagar, mas que o cara vai dizer. Então ela sabe que as informações no início estão muito erradas. Cara, quem tem um bom software, quem faz o acompanhamento, quem está organizado, vai ter as coisas corretas, mas tem muita gente que teve que ir às pressas, como a gente comentou ali. Peguei muita gente me ligando apavorado, descobri que eu tenho que enviar um livro caixa o ano passado, o cara me me soube que ia ter que enviar em 20 de maio, ele não tinha software, então isso acontece, aconteceu muito, né? Então ele sabe que tem muita coisa errada e eles agiram no passado muito na conscientização, né? Pegaram as principais contas com erros, fizeram uma carta. A aberta não é? Não mandaram carta para o contribuinte. Alguns até podem ter mandado, mas fizeram reuniões aí com Farsul, Senar, com outros órgãos para conscientizar. E eu acho que no momento que passar cara, agora tem que rodar esse cara. Agora, não pode mais dar a desculpa queele não está acostumado com essa automação de dados. Aí eu acho que vai ser a hora que os caras vão vim me lembrar, né? Geralmente, a fiscalização vem no quarto ano, né? Esse caso que eu trouxe do exemplo, no quinto ano, ele não poderia mais cobrar. O cara veio no quarto, ele vai buscar tudo lá. Então, isso aí que pode acontecer também, a gente pode estar numa fase de teste, mas que não seja também paz e amor. Assim não é lá na frente. Quando estiver perto de prescrever, aí os caras vão me olhar. Mas respondendo objetivamente A tua pergunta, eu ainda não vi, mas vai, eu vou ver num podcast futuro aqui. Acho que a gente vai chegar com alguma autuação nesse sentido ainda no menu.

 

Jonas    01:03:05 

Aí o cara conhecido você vai estar com o passivo de 4 anos, né? Ele vai, é isso, quer dizer, 4 anos fazendo coisa errada? Já a receita tá fazendo, não deu nada. 

 

Gabriel

A receita tá fazendo uma poupança lá. Tipo que o Hugo falou aí 6 Bica 6 bi? É muita grana, é muito erro, cara. É muita coisa 

 

Jonas

nesse caso. Nesse caso, dessa mudança, não é Hugo assim a essa mudança de do imposto de renda há algum tempo não acontecia tão tão forte, né? E eu, além do produtor que ainda não se conscientizou, tem. Eu acho que tem um caso pior ainda é que é o próprio contador que também não se conscientizou a respeito disso, né? A gente tem assim, acompanhado muito a resistência também de muitos contadores a aceitarem, que mudou o formato do negócio. Que a fiscalização agora é outra que a forma de apresentar a informação é outra que é preciso ter um acompanhamento próximo, não é do produtor que não é uma coisa que se resolve em dois meses

 

Hugo

eu não me lembro se eu falei até Jonas, desculpa eu te interromper, número que eu falei no outro episódio. Mas o grau de de acertos da fiscalização é de 91 % para nós. Imagina o cara, eles não jogam para perder. cara, não tem mais esse modelo. A gente está falando abertamente aqui para ajudar o produtor a mão. Até peço desculpas se alguém se sentir ofendido. A gente não está falando criticando ninguém, não. Eu pego muita gente assim, que veio falar comigo para me contratar porque tá precisando de ajuda e aí me fala comigo quando for um padre. Assim se confessando os pecados. E, e, cara a gente sabe que isso é o que existe no agro, porque é um ambiente que favorece a informalidade e na maioria dos casos os cara não sabe o que está fazendo errado, porque a vida inteira ele fez assim. O contador orientou ele a fazer assim, pego muita gente que é assim, cara, mas agora que está me dizendo isso, porque até o ano passado, o meu contador, que era o contador antigo lá que vem desde o meu pai, do meu avô, ele nunca me disse isso. Então é é, a gente tem que entender que é uma realidade do água, porque é um ambiente que tem uma uma muita informalidade ainda, porque tem essa esse tratamento simplificado de poder operar na pessoa física, mas da mesma forma, se outras atividades também, o prazo na física, se a gente for falar de empresa de simples nacional, de empresas que não têm muita organização. Também tem muita coisa errada. A gente não está falando para a crítica. A gente conhece o meio, está trazendo coisas que deram. Errado, pra vocês não caírem nessas armadilhas, né? Então, tem outras operações que, em outros momentos, a gente pode falar e pode botar a mesa dedo na ferida. E como Paulo está trazendo? Mas acho importante a gente trazer antes que caia numa operação como a, declara grãos, que trouxe coisas que a gente já havia no meio, mas achavam que há isso que a receita não tem como ver e a receita estava cuidando tanto que veio a declarar grandes, pegou esses arrendamentos que não eram informados que eram entrega um produto. Arrendamento disfarçado de parceria para economizar tributos caras que nunca declararam declaração através da nota eletrônica lá de quem comprava o produto deles, enfim, tem mecanismo qu’a gente nem sabe ainda onde a receita vai chegar, como essas mudanças sutis agora nesse ano para atividade rural lá na frente a gente vai ter a resposta, o que ela estava pensando hoje?

 

Paulo    01:06:09 

é verdade

 

Jonas    01:06:11 

É o xadrez.

 

 

Paulo    01:06:13 

Muito Bom, cara, eu. Eu não sei Vocês, mas foi um puta de um episódio em Cara, se você que está aí do outro lado escutou esse episódio aqui com o Hugo, né, cara? Eu tenho certeza. É que ela levantou várias, várias coisas aí na cabeça da gente. Não é porque a gente percebe esse cerco fechando. A gente já falou disso lá em 2000 e, vinte né? Cara desse cerco, Fechando e tudo mais. E aí olha que vem as operações, todas essas, essas, essas mudanças sutis. Aí eu tenho dúvida que eles estão bem à frente do que a gente está pensando que talvez eles estejam, né, cara? Então é, foi um baita de um episódio aí para deixar. É a pulga atrás da orelha e mostrar que cada vez mais a pessoa não é o produtor, ele precisa ficar organizado, não é cara, então obrigado aí de novo, viu o parabéns aí pelo trabalho, cara.

 

Hugo   01:07:07 

Obrigado, Paulo. Obrigado Gabriel Jonas. Sempre é um prazer estar aqui com vocês. Sempre que precisarem, podem contar comigo e para aqueles que não assistiram o episódio 10, né? Acho que é importante também ver que a gente tá falando aqui de problemas possíveis e o que a gente pode fazer para revisar, para buscar uma economia e segurança. Uma no episódio 10, a gente trouxe antes, né? A gente fez antes de virar o ano, então trazia dicas qu’a gente do que a gente pode fazer de planejamento antes de virar o ano, que é o ideal, né, que é muito mais coisas qu’a gente pode fazer ainda para reduzir e lá também a gente falou dos mecanismos mais profundamente, né? Para entender um pouco mais como funciona a receita. A gente tem nesse episódio 10 la.

 

Gabriel   01:07:44 

Exato, perfeito. Eu também já vou fazer minhas considerações finais aqui. Hugo, muito obrigado, cara. É sempre sempre um prazer assim, gravar contigo, trocar ideias. A gente conversa muito, né? Eu sempre que eu tenho a dúvida do é um dos oráculos que eu tenho e é, assim um uma uma dica que eu vou deixar aqui para quem está escutando, para quem está assistindo, é o seguinte, cara, pega aquela listinha das 10 das 10. Coisas que o Hugo falou ali. E tenta chegar naquilo ali. Se tu tive dificuldade para chegar naquilo ali. É uma flag. Aí está, acendeu a luzinha vermelha, porque se tu tiver dificuldade para chegar naquelas questões ali, aquilo ali, a receita pode estar vendo e tu não. Então certamente te organiza para tu conseguir chegar naquilo ali antes e conseguir te organizar para que tu não caia nessa armadilha. 

 

Jonas

muito bem. Eu só tenho que dizer que eu vou ter que escutar uma parte aí, porque a tecnologia derrubou aqui, mas tem certeza que que  tinha muita coisa boa para falar. É esse lembrete aí, cara, é importante tanto para o produtor quanto para o contador que o mundo da receita federal aí mudou o imposto de renda não é mais o mesmo que era 10 anos atrás. E não adianta ficar esperneando, quanto mais tempo se espernear, pior vai ser. É correr de uma vez para se adequar ao que é preciso. Uma informação, né? É, é, é ter essa informação que a receita toda, já, toda a informação receita tem. O produtor também tem que ter essa informação dele, né? Porque se não é dele, como falou, né? Ele que envolve ele, acaba informando, já sabe, me disse. Não precisa descobrir, né? Então o produtor tem que ter essa informação também, isso não é uma coisa uma não é um desejo, uma uma um um sabe uma coisa que há esse cara é enjoado, ele quer ter informação a mais do que ele precisa ou ele é detalhista? Não, isso faz parte da atividade né? Agora é assim, ele precisa ter essa informação para poder ter segurança no que ele está fazendo. Agradecer o Hugo aí já faz 18 meses, então é isso, né ? e tu vê que a gente está falando muita coisa parecida em algumas coisas até piores. agora já começou a ter reflexo, já começou a ter fiscalização em cima  dessas mudanças. É dizer que quem estiver desesperado pode procurar o que ele vai, pelo menos dar a unção. Não é fácil, também tem isso, não é? É agradecer mais uma vez aí?
Ficava pensando hoje, um tempo de participar mais. Não vou escutar o que eu não que eu não não se pra poder participar?

 

Paulo    01:10:33 

É o bom do podcast é justamente isso, né, cara, porque o cara some, ó o cara, não, o cara está prestando atenção, ele não está falando na verdade, ele não estava aqui, 

 

Jonas

é, mas esse tem que ser honesto cara, tem que ser honesto.

 

Gabriel

Esse episódio vai para o YouTube, a galera vai ver que tu fez, fez fantasminhas

 

Paulo    01:10:55 

Jogou a bombinha de fumaça, assim sumiu.

 

Gabriel    01:11:01 

Hoje japonês só pergunta pra Ele japonês, ele sabe.

 

Paulo    01:11:05 

Já é, ele sabe.

 

Gabriel   01:11:06 

pra finalizar ele, sabe, ele sabe,  tudo isso que ele falou para nós aí, isso aí ele falou isso pra Ele quando tu teve com ele, agora em Rondonópolis ou não, mas ele já fez um episódio aqui, ele já sabe, um, vai lá, pergunta para ele.

 

Paulo    01:11:19 

Vai, vai falar o seguinte, cara, responde aí, a primeira coisa que vem a sua cabeça está certo. Se chover.

 

Hugo    01:11:28 

Não precisa molhar a horta .

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