Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro tem participado com margens significativas no PIB (Produto Interno Bruto).
Em 2017, segundo o IBGE, o agronegócio cresceu 13% e respondeu por 5,3% na composição do PIB, sendo que do aumento de 1% do PIB 2017, em relação à 2016, 70% foi incrementado pelo setor.
Levando em consideração a quantidade de serviços que são prestados ao campo (Serviços 73% do PIB 2017) e o volume de máquinas e implementos (Indústria 21% do PIB 2017) que são vendidos aos produtores rurais, podemos facilmente chegar a 30% de participação no total do PIB em 2017.
Estando em evidência o campo, com uma frequência cada vez maior o produtor rural brasileiro tem se visto na posição de empresário, necessitando tomar decisões rápidas e assertivas na condução do negócio.
Uma decisão tomada de forma equivocada pode prejudicar uma cultura, uma safra ou até mesmo comprometer o negócio por várias safras colocando em risco a sua continuidade.
Ao se colocar na posição de empresário, o produtor precisa traçar estratégias e fazer planejamento dessa que não é mais uma lavoura, mas sim uma empresa rural que movimenta milhões por safra.
O fato de movimentar milhões não necessariamente deixa milhões nas mãos do produtor e, por esse motivo, é cada vez mais fundamental que se tenha as informações sobre o negócio registradas, para que a tomada de decisão não seja comprometida.
Tendo atualmente como principal atividade a soja na maior parte das áreas produtivas e considerando que a mesma é uma commodity, o preço final de venda da produção não sofre nenhuma interferência por parte do produtor, não importa o tamanho da sua unidade produtiva, variedade plantada, manejo adotado ou produtividade alcançada.
A melhor estratégia que pode ser adotada pelo produtor rural quando temos esse tipo de cenário, é a REDUÇÃO DE CUSTOS. Nesse momento o produtor rural e o controle formal dos custos se encontram.
O caminho mais curto para ter apuração de custos é fazer um controle financeiro eficaz, pois todas as receitas e despesas do negócio passam pelo financeiro.
Através do controle financeiro o produtor rural passa a ter fluxo de caixa, tem a visão gerencial de como seus custos estão distribuídos e também consegue planejar melhor o Imposto de Renda mantendo a conciliação de caixa e bancos em dia.
Quando fazemos o controle financeiro apropriando corretamente as despesas, sabemos onde, porque e como estamos gastando nossos recursos, podendo assim, medir e tomar atitudes assertivas para redução desses custos.
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Podemos elencar alguns benefícios que o controle financeiro e a gestão de custos traz ao produtor rural:
- Visão de longo prazo
- Saber onde está posicionado
- Crescimento com sustentação
- Conhecer os principais gastos
- Não se endividar com facilidade
- Saber a viabilidade de cada atividade
- Dimensionar melhor os investimentos
- Apresentação dos resultados à família.
- Conhecer realmente o resultado do negócio
- Dimensionar melhor máquinas e mão de obra
- Saber onde reduzir, aumentando assim o lucro
- Planejamento com base em dados de safras anteriores
- Identificar meses difíceis, para planejar a passagem por eles
- Evitar perdas de ganhos obtidos por aumento de produtividade
- Aumentar ou diminuir as atividades com embasamento, não só no sentimento
Para buscarmos a LUCRATIVIDADE a primeira coisa a ser feita é Gestão Financeira do negócio. A gestão financeira, aliada ao controle gerencial, proporciona uma a visão mais clara do negócio e traz ao produtor rural a capacidade de tomar decisões e definir ações mais assertivas no menor tempo possível.